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sábado, 1 de julho de 2017

SEMA ESTUDA O AUMENTO DO NÚMERO DE ARANHAS NA LAGOA DA JANSEN

Um grande número de teias de aranha nas vegetação às margens da Lagoa da Jansen tem chamado a atenção dos moradores.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) estuda e analisa a situação para tomar as providências cabíveis, em conjunto com especialista em aranhas e professor da UFMA Maurício Mendonça, a Defesa Civil e Batalhão de Bombeiros Ambiental.


Uma das famílias das aranhas que foi diagnosticado é a tetragnathidae, grupo que é encontrado geralmente junto à corpos d”água.

“Aranhas desta família costumam construir suas teias próximas a água. Elas não oferecem perigo ao homem. O veneno também não pode ser um motivo de preocupação para os moradores da Lagoa. Esse tipo de aranha tem veneno, mas com potencialidade baixa. Ele só é usado para capturar insetos”, explicou a Bióloga da SEMA, Janaína Dantas.


O fenômeno é incomum, mas não é exclusividade do Estado do Maranhão. Já aconteceu, por exemplo, no Amazonas, São Paulo, Santa Catarina, além de outros países, como Estados Unidos e Paquistão. Um fato comum em todas as ocorrências citadas foi um desequilíbrio ambiental, que aumentou o número de insetos nas áreas, o que significa uma oferta excessiva de alimento para as aranhas, ocasionando a reprodução rápida e o aumento da população.

“Venho observando esse fenômeno. Tenho certeza que é resultado de um desiquilíbrio ambiental. Mas é algo que estudaremos, juntos, com calma”, destacou o especialista Maurício Mendonça.

“Vamos analisar, estudar esse caso, coletar amostras e chegaremos a um real motivo de tal acontecimento”, disse o Secretário de Meio Ambiente, Marcelo Coelho.

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