Executivos da Petrobras e da Transpetro estão hoje entre os alvos de operação da Lava Jato, que apreendeu obras de arte na casa de Marcio Lobão, filho do ex-governador do Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MDB), no Rio.
A suspeita é de que obras de arte eram utilizadas para lavagem de dinheiro obtido via propina de acordos da Petrobras e fraudes em licitações.
No total, o esquema teria movimentado mais de R$ 12 milhões entre os anos de 2008 e 2014. A Polícia Federal usou um caminhão-baú para transportar o alto volume de obras de arte apreendidas na casa de Lobão, no Leme, na zona sul da capital, até a sede da superintendência do órgão, onde ficarão armazenada.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), um escritório de direito ligado à família Lobão recebia dinheiro oriundo de propina. Marcio Lobão já havia sido alvo de outra etapa da Lava Jato, em setembro de 2019, da qual a operação de hoje é derivada.
O MPF e a Receita Federal também participam da ação, que cumpriu mandados em cinco cidade de três estados e do Distrito Federal: Brasília (2), São Luís (3), Angra dos Reis (1), Rio de Janeiro (3) e São Paulo (2). Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª Vara Federal em Curitiba.
Cerca de 70 policiais federais e dez auditores da Receita Federal participaram da operação.
Fonte: Uol
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