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sexta-feira, 3 de março de 2017

PLATAFORMA UBER CAUSA DISCUSSÃO EM SÃO LUÍS


A plataforma Uber, um aplicativo para celulares que conecta o motorista ao passageiro, já está funcionando em São Luís, desde o dia 21 de fevereiro de 2017. 
Primeiramente, está sendo oferecido o serviço de transporte com carros mais compactos e com preços de corridas mais acessíveis. 
O aplicativo surge como uma alternativa pra tentar diminuir o desemprego que toma conta do Brasil, mas em contrapartida, os taxistas reclamam da concorrência, devido à preferência dos passageiros.
Em julho do ano passado, um projeto de lei de autoria da vereadora Luciana Mendes (PP), que proíbe a prestação do serviço do Uber na capital maranhense, foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de São Luís. No entanto, o projeto ainda se encontra com o presidente da Câmara, Astro de Ogum, já que não teve como ser sancionado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior, devido ao encerramento do prazo para a aprovação do executivo municipal.
De lá pra cá, o assunto vem sendo discutido bastante, principalmente nas redes sociais.
Em setembro do ano passado, o advogado Thiago Gomes Viana e a estudante universitária Milla Maria Sousa Sampaio protocolaram, na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Maranhão uma ação pedindo a inconstitucionalidade do projeto de lei.
Segundo o advogado, "a Política Nacional da Mobilidade Urbana já prevê a modalidade de transporte privado de passageiros, e é esse serviço que o Uber oferece. O táxi, que já é regulamentado por lei, oferece o serviço público de passageiros. E essa é a distinção fundamental entre os dois serviços."   
No último dia 21, o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros disse que a SMTT já estava autorizada a recolher os veículos que estivessem fazendo corridas pelo aplicativo.
Menos de 12 horas depois, ele recuou e afirmou que vai aguardar a decisão da Câmara Municipal de Vereadores para iniciar ou não a fiscalização dos veículos que prestam serviço para o Uber. 
A verdade é que este projeto impede as pessoas de terem a liberdade de escolher um trabalho, uma profissão e também desrespeita o consumidor, já que ele pode usar o serviço que quiser, afinal quem paga tem direito de escolha entre um Uber e um táxi.
Além do Uber, já atuam na capital os aplicativos Yet GO, franquia genuinamente brasileira e a Easy Taxi, que oferece viagens com um preço diferenciado.  

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