O governador Flávio Dino (PC do B), com a mais absoluta certeza, tentará de todas as formas possíveis apagar da memória esta quinta-feira, dia 16 de novembro de 2017.
Eleito, em 2014, prometendo novas práticas políticas e zelo com a coisa pública, o comunista assistiu durante todo o dia, e sem dar um pio nas redes sociais — espaço que ele adora utilizar — sua gestão emergir de um mar de lama chamado corrupção.
A Operação Pegadores — quinta fase da Operação Sermão aos Peixes — deflagrada hoje pela Polícia Federal revelou que a mudança prometida por Dino nem de longe se estabeleceu no Maranhão.
Foi no governo do comunista, de janeiro de 2015 até o momento, que um esquema criminoso de apadrinhamento político e subtração de recursos públicos lesou os cofres do estado, segundo a PF, em mais de R$ 18 milhões.
O esquema envolvia agentes públicos, funcionários de empresas privadas contratadas pelo governo e aliados políticos de Flávio Dino.
Boa parte deste grupo, é bom frisar, já está devidamente presa temporariamente e preventivamente por determinação da Justiça Federal.
A Pegadores trouxe ao cidadão maranhense a revelação de que um governo que sempre se auto intitulou 100% honesto e acima de qualquer suspeita nada mais é do que “mais do mesmo”, igualmente ao que vemos todos os dias no noticiário político de Brasília.
Mostrou manobras vexatórias de agentes públicos e aliados políticos.
O que dizer, por exemplo, de uma sorveteria que foi transformada em empresa de prestação de serviços na área da saúde para faturar mais de R$ 1,2 milhão dos cofres do estado?
O que dizer de figurões do primeiro escalão do governo que indicaram centenas de funcionários fantasmas para ocupar cargos na estrutura do setor da saúde?
Não há o que dizer, realmente.
E é por isso que o governador, durante todo o dia, manteve-se calado.
E deverá permanecer assim.
Esta quinta-feira, dia 16 de novembro de 2017, ficará marcada como mais um registro concreto de que a mudança prometida por Flávio Dino não chegou ao Maranhão.
Fonte: Gláucio Ericeira
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